Se é relativamente fácil distinguir Economia de Mercado, baseada em empresas privadas que competem entre si, e Economia Social, apoiada em cooperativas, mutualidades, associações e outras entidades não lucrativas, é talvez menos claro o que se entende por Economia Solidária e as suas particularidades. O que pode trazer de novo em relação à Economia Social? Poderá resolver problemas deixados de lado pela lógica de mercado, nomeadamente quanto à desigualdade e exclusão social? Qual é a relação entre Economia Solidária e sustentabilidade? Como pensar a Economia Solidária à luz da vida quotidiana? E qual a sua relevância como área de intervenção política? Como poderão as práticas económicas e sociais da Economia Solidária ser implementadas para o desenvolvimento local, por exemplo em Arouca?
Para ajudar a refletir sobre estas questões, e outras que possam surgir, estarão connosco, numa conversa para a qual o público será convidado a participar, se assim quiser, dois especialistas nesta área:
Luciane Lucas dos Santos, investigadora associada no Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra. Entre outras atividades ligadas aos estudos da economia, particularmente Enconomia(s) Feminista(s) e Economias Comunitárias, co-coordena o Grupo de Estudos sobre Economia Solidária (ECOSOL-CES).
Rogério Roque Amaro, economista, professor jubilado do Departamento de Economia Política do ISCTE-IUL. Entre outros cargos, é presidente da Comissão Científica do Centro de Estudos de Economia Solidária do Atlântico. Presentemente dinamiza Fóruns Comunitários em várias freguesias do Concelho de Arouca.