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Encontro com Sophia"ENCONTRO COM SOPHIA"

No dia 28 de outubro de 2017, marcamos encontro com a poesia de Sophia de Mello Breyner Andresen.
A poesia de Sophia ocupa um lugar destacado na produção literária portuguesa da segunda metade do sec. XX e tem merecido a atenção de outros poetas e de muitos estudiosos. Mas mais importante que a atenção dos sábios: a sua poesia tem sido amada pelas pessoas. As pessoas que sabem que Sophia gostava do mar e da Grécia. As pessoas a quem a sua poesia, clara e luminosa, iluminou também o olhar sobre o mundo. As pessoas que viram nos seus poemas as palavras justas para falar do “real”: do “esplendor do mundo” e do “sofrimento do mundo”.

Maria Andresen de Sousa Tavares, sua filha, irá falar de aspetos marcantes da sua obra (ver documento abaixo) e o ator Diogo Dória lerá alguns dos seus poemas.


Relacionados:
"A imaginação do espaço e a escrita, em Sophia de Mello Breyner Andresen",
por Maria Andresen Sousa Tavares | Clique para visualizar o documento

Registos fotográficos do Encontro


 
DIOGO DÓRIA
Nota biográfica
Nasceu em Lisboa a 16 de abril de 1953. Estudou na Escola Superior de Teatro e de Cinema e na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, onde se licenciou em Filosofia.
Estreou-se como ator em 1975, tendo trabalhado com encenadores como Osório Mateus, Filipe La Féria, Solveig Nordlund, Miguel Guilherme, Jorge Silva Melo ou Luís Miguel Cintra.
Com uma extensa filmografia, foi dirigido pelos realizadores José Fonseca e Costa, Vítor Gonçalves, João Mário Grilo, João Botelho, João Canijo, Edgar Pêra, Jorge Silva Melo, Raoul Ruiz, Win Wenders. Representou diversas personagens em filmes de Manoel de Oliveira, nomeadamente Francisca (1981), Le Soulier de Satin (1985), Os Canibais (1988), Non ou a Vã Glória de Mandar (1990), A Divina Comédia (1991); Vale Abraão (1993), A Caixa (1994), Inquietude (1998), Espelho Mágico (2006).
Fundador e encenador d' A Cantina Velha, aí concebeu vários espectáculos, a partir de textos de autores como Samuel Beckett, Nathalie Sarraute, Robert Pinget e Almeida Faria.


MARIA ANDRESEN
Nota biográfica
Nasceu no Porto e vive em Lisboa. Foi professora de Literatura Contemporânea na Faculdade de Letras Universidade de Lisboa, entre 1987 e 2010, onde se doutorou em Literatura Comparada em 1999.

Publicações
Poesia e Pensamento (ensaio), Editorial Caminho, 2001;
Lugares (poesia), Relógio D’Água, 2001;
Livro das Passagens (poesia), Relógio D’Água, 2006;
Lugares 3, (poesia), Relógio D’Água, 2010;
Participou, em diferentes publicações, com ensaios sobre relações entre poesia e pintura, entre poesia e cinema e entre pintura e literatura e, ainda sobre vários poetas.
Está representada em várias antologias de poesia, em Portugal e no estrangeiro. Em 2016, vários poemas seus, que têm a pintura como tema, são integrados na antologia Passagens / Poesia e Artes Plásticas, Joana Matos Frias (org.), Assírio e Alvim, 2016.

Exposições de pintura:
Exposição individual
2017- Exposição O Ignorante Olhar, Galeria Fernando Pessoa, Centro Nacional de Cultura, Lisboa.
Exposições coletivas
A partir de 2013 participou em várias exposições coletivas.